quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Não é possível. Sou burra demais....

O destino me prega mais uma peça. Ou sou eu que facilito as coisas para ele?

Enfim, hoje, resumi para uma pessoa muito importante em minha vida tudo o que eu sinto e vivo. E ela, como sempre (credo!) pareceu entender na hora a complexidade de tudo. O fato é que eu pareço me odiar, só pode. Caso contrário, aplicaria tudo o que eu digo para as pessoas que amo. Mas quase nunca tem sido assim. Gostaria de saber o que ocorre comigo no tempo presente. Gostaria de agir como penso que devo, mas num momento em que a coragem e o coração não deixam, porque estes teimam em prevalecer sobre minha razão. Queria ficar quieta quando agito. Mas se não agito, meu cérebro não pára de se agitar. Me cansa, despudoradamente, num desrespeito que nem a fisiologia dos mais entendidos saberia explicar. Talvez nem eu saiba explicar como, agora, a esta hora, consigo escrever coisas que imagino tão profundas e - para mim - belas, numa hora que já não é a hora; porque meu cérebro (aquele, da frase anterior, teima ainda em funcionar e se manter precioso, perolado, quando nem quero; ou imagino que mal posso, por absoluta falta de condição...). Qualquer dia vou voltar aqui, ler esta mensagem e pensar: "nossa; nem parece que fui eu que a escrevi; talvez seja plágio". Mas não é. Vivo numa confusão mental que o maior dos gênios que - 0bviamente - não conheci - mal saberia explicar. Parei tudo o que estava fazendo para vir aqui escrever; e nem sei por que, já que nem eu leio este blog. Mas senti a necessidade de voltar aqui (e só volto quando quero) para dizer que o sofrimento bate-me à porta novamente. Será que para me castigar? Para me provar algo? Para encher o meu saco? Ou para me fazer desistir de tudo? E quando escrevo "TUDO", penso: "tudo o que?" o que eu tenho na verdade? Talvez esta seja a pergunta que eu deva me fazer a partir de agora. E que, algum dia, eu possa obter a resposta. Que há anos tento, mas que, há anos, não obtenho, por mais que tente....

Novamente, é mais um post para que ninguém entenda. A não ser eu...

Ah! Para fazer sentido tudo o que eu disse, vale dizer o dia e a hora: agora, quinta-feira, duas e doze da manhã... cinco cervejas e nenhuma comida. Preciso dizer algo mais?